Valores Próprios

[:pt]25.ª JobShop do IST começou esta terça-feira[:]

[:pt]A 25.ª edição da JobShop do Instituto Superior Técnico, organizada pela Associação dos Estudantes do IST, começou esta terça-feira, com uma jornada repleta no campus do Taguspark.

Depois da Sessão de Abertura desta nova edição, em que estiveram presentes a vice-presidente do IST, professora Teresa Vazão, o presidente da AEIST, João Pedro Costa, e um dos fundadores da JobShop, há 25 anos, Paulo Simões, começaram as sessões de esclarecimento e workshops, naquela que é a mais antiga feira de emprego universitária do país.

O workshop da empresa Webdetails abriu as hostilidades: depois de uma breve apresentação da startup, cujo objetivo é extrair informação das quantidades maciças de dados que os clientes têm, Pedro Vale lembrou que a empresa “está a recrutar pessoas”. Afinal, a JobShop pretende precisamente promover o contacto entre as empresas empregadoras e os alunos do IST.

Referindo-se constantemente ao ambiente “muito informal” da empresa, Pedro Vale referiu ainda que “o objetivo é crescer, devagar, e ir alargando a equipa”, que tem uma “grande vantagem”: “não precisamos de estar todos no mesmo espaço físico, há muita flexibilidade”.

Além disso, o antigo aluno do IST faz questão de precisar que “não se procuram só informáticos”. “Estamos abertos para receber alunos de qualquer curso. É preciso é querer fazer coisas, ter gosto pelo open source e ter capacidade para resolver problemas.”

A demonstração que se seguiu, “uma coisa muito leve”, que explicou a parte mais técnica do trabalho da empresa, fez as delícias da plateia, que não se coibiu de fazer perguntas ao orador.

O dia continuou com sessões e workshops por parte da Philip Morris International, da Towers Watson ou da KPMG. A apresentação da Cleverti, que se focou no trabalho de prestação de serviços ‘nearshore’ (empresas que trabalham para outras num ambiente mais próximo, com mais semelhanças culturais e políticas e, ainda assim, com menos custos, em oposição ao ‘offshore’), foi das mais interessantes.

Ao longo de cerca de uma hora, César Fonseca foi falando do panorama nacional como uma excelente oportunidade para este tipo de serviços, já que, por exemplo, a burocracia é cada vez menor, os custos também têm vindo a decrescer e, ao mesmo tempo, há recursos humanos com qualificação de excelência em Portugal.

“Neste momento, o mercado nacional não está fácil, mas há oportunidades. Este tipo de prestação de serviços pode ser a solução, já que somos muito competitivos no exterior. O nosso foco [da Cleverti] é o norte da Europa, e o nosso objetivo sempre foi esse: trabalharmos com e para o exterior”, referiu o orador.

No final ‘da praxe’, novamente, referiu-se o processo de recrutamento da empresa, onde “nenhuma candidatura é negligenciada, todas são analisadas criteriosamente”, garantiu Ana Lourenço, também ela responsável pela empresa.

A Cleverti tem, durante todo o ano, um programa de estágios ao abrigo do IEFP, que poderá ser uma boa porta de entrada: “Não recrutamos estagiários para depois alguém beneficiar da formação que lhes demos. Os estagiários são um ativo que queremos, depois, manter nos nossos quadros”, garantiu.

Em paralelo às sessões, estiveram durante todo o dia vários stands instalados nas instalações da JobShop, onde representantes das melhores empresas a empregar em Portugal puderam responder às questões dos estudantes. Esta quarta e quinta-feiras, a JobShop continua no campus da Alameda.[:]

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