Valores Próprios

[:pt]”Faltam-nos alguns craques, que espero que estejam nesta sala”[:]

[:pt]A 25.ª edição da JobShop do Instituto Superior Técnico, organizada pela Associação dos Estudantes e que decorre até quinta-feira no campus da Alameda teve, no segundo dia, uma das mais interessantes sessões.

O responsável foi Hugo Faria, da Galp, que fez questão de apresentar a empresa e falar das oportunidades para os futuros engenheiros. “Estamos a precisar muito de engenheiros, engenheiros de todas as formas e feitios, sobretudo para atuarem na área do petróleo, mas não só”, começou por dizer.

Ao longo de cerca de uma hora, apresentou a empresa, “que é verdadeiramente multinacional, já com projetos em 65 países” e falou do recrutamento na Galp, que passa muito pelo programa Generation Galp, de promoção de estágios com duração de um ano (estágios remunerados que, segundo Hugo Faria, têm um vencimento que ronda os 1580 euros brutos, o que muito interessou à plateia).

“Neste momento temos uma boa equipa, às portas da Liga dos Campeões, mas faltam-nos alguns craques, que espero que estejam nesta sala, para serem os nossos pontas-de-lança”, brincou o manager de recursos humanos. “O segredo está em recrutar os melhores jovens, e ter a capacidade para os reter.”

Para Hugo Faria, a Galp mostra “num país tão deprimido”, a energia e a capacidade “para ter novos projetos e seduzir os jovens portugueses”. “Não é preciso ir para fora para ter sucesso”, garante.

Depois de explicitar os processos de seleção para o programa de estágios, que todos os anos se inicia em setembro, e onde “todos têm uma hipótese – têm é que tentar diferenciar-se”, o orador deu ainda um conselho que não se aplica só àquela empresa: “Não estejam sempre à espera do feedback, procurem-no também”.

Sem abandonar o tom informal que marcou toda a sessão, Hugo Faria mostrou-se surpreendido por uma das questões da audiência, que perguntou se o CV devia ser enviado em inglês. “O CV? Deve ser em portguês… somos uma empresa portuguesa, por que não?”, respondeu, acrescentando que se quiserem aferir o nível do inglês de um candidato, “fazem-se testes.”

As outras empresas que marcaram presença na JobShop, com apresentações e workshops, esta quarta-feira, foram a Philip Morris International, a Towers Watson, a Microsoft, a EDP, a Efacec, a Repsol e a Guidewire.[:]

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