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[:pt]Einstein resiste a novo teste com alumni do IST[:]

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Uma equipa internacional de astrónomos do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha, de que faz parte Paulo Freire, antigo aluno do IST, testou de uma nova forma a teoria da relatividade de Einstein – que voltou a “passar com distinção”.

A descoberta de duas estrelas, uma estrela de neutrões  – de maior massa conhecida até hoje – e uma anã branca, através do Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO), a que Portugal pretende, permitiu testar novamente a teoria publicada há quase um século. Segundo um comunicado do ESO, as observações que têm sido feitas “estão exactamente de acordo com as predições da relatividade geral e são inconsistentes com algumas teorias alternativas”.

Einstein explica a existência da gravidade como uma consequência da curvatura do espaço-tempo criada pela presença de matéria e energia.

De acordo com a teoria, estas estrelas deverão com o tempo aproximar-se uma da outra e orbitar cada vez mais rápido. “As observações através dos radiotelescópios foram tão precisas que já conseguimos medir a variação do período orbital, um valor da ordem dos oito milionésimos de segundo por ano, exactamente o que a teoria de Einstein prediz”, explica Paulo Freire. “Estamos a testar a teoria numa área em que nunca foi testada antes”, considera.

Paulo Freire é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, onde também concluiu um mestrado em Física, em 1997. Está no Instituto Max Planck de Radioastronomia desde 2009, onde faz parte do grupo de Física Fundamental em Radioastronomia.

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