Valores Próprios

[:pt]”Não tive nenhuma dúvida em relação ao curso”[:]

[:pt]rececao novos alunos

Antes das nove da manhã, todos os dias desta semana, já há fila à porta do Pavilhão Central do Técnico. Muitas caras novas, pouco à-vontade no espaço que passará a ser o seu, esperam pela “abertura de portas” que lhes permitirá fazer a matrícula para o primeiro ano no Técnico.

No campus Alameda, cada curso tem um dia atribuído: os novos alunos de Aeroespacial, Biomédica, Física e Matemática chegam na segunda-feira; Materiais, Ambiente, Mecânica e Química na terça; Eletrotécnica é quarta; Arquitetura, Civil e Minas na quinta-feira; sexta é o dia de Biológica, Naval e Informática. No Taguspark, os alunos matriculam-se entre segunda e quarta-feira, com a sessão solene de receção aos novos alunos a decorrer na quinta-feira.

Gonçalo, de 18 anos, entrou na sua primeira opção, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, que considera “um curso versátil onde não há falta de emprego”. “Não tive nenhuma dúvida em relação ao curso a escolher. Sempre gostei de computadores, desde criança”, explica, antes de dizer que a alta empregabilidade também foi um fator. “Há uma grande percentagem de alunos empregados no final do curso, e até antes e isso é obviamente importante.”

Quando chegam, os novos alunos são recebidos por um mentor, que os leva numa visita à feira montada no átrio do Pavilhão Central, antes de os acompanhar no processo de inscrições e guiar numa visita pelo campus. Segundo Gonçalo, os mentores foram uma boa surpresa. “São muito simpáticos e ajudam-nos bastante.” Expectativas para os próximos anos? “Sei que o Técnico é bom e nos vai preparar bem, mas vai ser muito exigente.”

Para Carolina, de 17 anos, que entrou no mesmo curso, a escolha foi natural porque lhe permitiu “juntar a Matemática, a Computação e ainda a Eletrotécnica”, que lhe agradam. Escolheu o Técnico porque ouviu dizer que “era a melhor escola” e pela proximidade – relativa – de casa: é de Beja. No dia das inscrições, está claramente nervosa: “Estou com um pouco receio porque ouvi dizer que [o curso] é muito complicado. E espero fazer amigos rapidamente”, afirma.

Na feira, cujos participantes mudam todos os dias consoante os cursos que estão a ser matriculados, e que integram projetos como o Formula Student, o Moto TL, o Técnico Solar Boat, o BEST, a Lisbon Maker Faire e muitos outros, nomeadamente os núcleos de cada curso e a Associação de Estudantes do IST, os novos alunos têm oportunidade de conhecer um pouco do que a escola tem para dar. “Não fazia ideia que havia tantos projetos, e tão interessantes”, reconhece Carolina.

Durante a tarde, concluído o processo de matrícula e inscrição dos alunos que entram no Técnico através do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, os recém-chegados têm direito a uma sessão de apresentação do curso e do departamento (ou departamentos) a que este pertence, e uma visita dedicada aos espaços que vão usar nos próximos anos.

O Pavilhão Central, por sua vez, passa a ser ocupado por dezenas de alunos estrangeiros, que chegam ao Técnico através dos vários programas de intercâmbio. Chegam de vários cantos do mundo, e quase todos são seduzidos imediatamente pela localização do campus e pela cidade de Lisboa. Para que se sintam verdadeiramente em casa, o Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE) organizou um Welcome Barbecue, que decorre esta sexta-feira, a partir das 19 horas, no campus Alameda.

“É uma forma de celebrar o início do novo semestre e receber os novos alunos da melhor maneira que sabemos”, explicam os organizadores.[:]

Subscrever Feed de Notícias

Comments are closed.