[:pt]Assinado protocolo entre IST e CIMPOR[:]
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Na última quarta-feira, dia 26, foi assinado um protocolo para cooperação científica e tecnológica entre o Instituto Superior Técnico e a Cimpor, resultado do trabalho efetuado em parceria pelos laboratórios das duas instituições que registou a patente de uma inovação que permitirá reduzir até 25% das emissões de CO2 no processo de produção de cimento.
Durante a cerimónia, que decorreu no Salão Nobre, o presidente do IST, professor Arlindo Oliveira, fez questão de afirmar que se trata de um acordo “que exemplifica o tipo de cooperação entre a Escola e a indústria que o país devia ter, e pelo qual o Técnico se tem caracterizado”, lembrando que “abre as portas para uma colaboração mais vasta entre o IST e a CIMPOR”.
Daniel Proença de Carvalho, presidente da empresa, fez questão de referir que “inovar, fazendo mais e melhor e poupando recursos naturais” é o caminho que deve ser seguido. “A indústria e o ambiente podem e devem trabalhar lado a lado.”
O vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, professor Eduardo Pereira, interveio para voltar a abordar a ligação da Escola ao tecido empresarial: “É o nosso interesse e a nossa vocação, como Universidade, fazer a transferência de tecnologia do mundo académico para as empresas, e ajudar a desenvolver o país”.
O protocolo de cooperação que agora entra em vigor tem a duração de 24 meses, sendo automaticamente prorrogado por mais 12, e incidirá em nove áreas fundamentais: eficiência energética e redução da pegada de CO2, ciência dos materiais e nanotecnologia/novos produtos, utilização de combustíveis alternativos/combustão, utilização de matérias-primas alternativas, análise de ciclo de vida/análise de custo de vida, reciclagem de betão e resíduos de construção e demolição, formação avançada e programas doutorais/mestrados, cooperação para a I&D realizada em rede com outras instituições e observatório estratégico de tecnologias.
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