Valores Próprios

[:pt]Debate sobre empreendedorismo no terceiro dia das JEEC[:]

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As JEEC – Jornadas de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores decorrem desde segunda-feira no Centro de Congressos do Técnico, possibilitando a todos os interessados na área a participação em debates, palestras, wokshops e visitas de estudo sobre variados temas.

Esta quarta-feira, dia 11, uma das sessões que atraiu mais atenção junto dos alunos foi o painel “O Empreendedorismo morreu! E agora?”, que contou com a presença de David Carvalhão (Edge Inovation), Luís Monteiro (AXO.pt) e Rui Alves (Rupeal), num debate moderado pela psicóloga Iolanda Alves.

A discussão, que esteve desde muito cedo centrada nas questões da plateia, começou com a pergunta da praxe: “O que é um empreendedor?”. Luís Monteiro foi o primeiro a responder: “Um empreendedor é alguém que, acima de tudo, acredita em si mesmo. É alguém que não está dependente dos maus exemplos e luta pelo que acredita.”

Para Rui Alves, “um empreendedor é um criador”. “É alguém que acrescenta valor à sua volta, é um gladiador que todos os dias tem que ir para o mercado competir.” Já David Carvalhão pensa que um empreendedor “tem que ser um bocado parvo”, porque avança sabendo que “há muitas coisas que podem – e vão – correr mal”. “Tem que ser alguém que, de olhos postos no objetivo, acredita no caminho até lá.”

Apesar do nome dado ao debate, o empreendedorismo não parece morto – pelo menos para os três oradores, que dão conselhos sobre como começar. “O que é preciso é coragem”, destaca Rui Alves. “A ideia é 1% da equação – o importante não é o que fazes, mas como o fazes.” Já Luís Monteiro, cuja primeira “experiência empreendedora” foi aos 14 anos, arranjando os canteiros dos vizinhos, considera que se “começa com vontade”: “É um bichinho de não se querer estar parado, uma questão de acharmos que conseguimos melhorar alguma coisa naquilo que já existe.”

O que os fez avançar e lançarem-se no empreendedorismo, quais as maiores conquistas e os piores fracassos ou qual a importância do capital ao começar (ou “como se começa com pouco ou nada?”) foram outras das questões debatidas pelo painel. Ideias a reter? “O principal capital que podemos ter é o networking”, avança Luís Monteiro. Para Rui Alves, “a falta de dinheiro é uma desculpa”. Finalmente, David Carvalhão lembra: “A forma como se começa é começando”.[:]

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