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[:pt]Exposição Enigma celebra os 70 anos do fim da II Guerra Mundial[:]

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O Salão Nobre foi o palco escolhido para acolher a cerimónia de inauguração da Exposição “Enigma, Decifrar Vitória” que, até dia 15 de maio, ocupa o átrio do Pavilhão Central com uma homenagem à primeira equipa de matemáticos polacos que começou por decifrar a máquina alemã de encriptação, Enigma.

“É uma honra para o Técnico receber esta exposição que celebra os 70 anos do fim da II Guerra Mundial”, afirmou o professor Arlindo Oliveira, presidente do Técnico, antes de prosseguir com uma apresentação técnica sobre a máquina Enigma e a forma como funcionava a encriptação de mensagens. “Esta parte sabe-se bem; o que não é tão conhecido é que foram três matemáticos polacos que quebraram a primeira versão da Enigma.”

Bogdan Borusewicz, presidente do Senado polaco, esteve presente na sessão, onde não deixou de agradecer ao Técnico “por acolher a exposição”. “Na Polónia, a história da Enigma é bem conhecida: aqui em Portugal, é um tema novo”, começou por dizer, para depois falar um pouco sobre a história dos três matemáticos que conseguiram chegar a um algoritmo de desencriptação da primeira versão da máquina, que depois passaram à inteligência francesa e britânica, que conseguiram melhorá-lo para decifrar mensagens durante toda a Grande Guerra.

“Até ao final da II Guerra Mundial, os alemães não tinham noção de que o funcionamento da sua preciosa máquina tinha sido decifrado e que toda a sua comunicação era conhecida pelos britânicos.”

A exposição “Enigma, Decifrar Vitória” foi desenvolvida pelas Autoridades da Voivodia da Grande Polónia, e pode ser visitada no átrio do Pavilhão Central até ao dia 15 de maio. É dedicada à atividade dos matemáticos polacos na decifração dos códigos da Enigma e relembra a trágica história do fado de gente que contribuiu, com o seu conhecimento e habilidade, para que se salvassem milhões de vidas durante a II Guerra Mundial.[:]

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