[:pt]JEEC voltam a ser sucesso em 2014[:]
As Jornadas de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (JEEC), organizadas por alunos do mestrado integrado na área, com o forte apoio do Núcleo de Estudantes de Eletrotecnia e Computadores, voltaram a ocupar o átrio do pavilhão de Civil, bem como o Centro de Congressos, entre os dias 10 e 14 de março, e foram um sucesso.
As JEEC, que têm como missão o “estreitamento de laços entre o mundo académico e o mundo empresarial”, fomentando as ligações entre os estudantes e as empresas ou unidades de investigação da área da Engenharia, voltaram a contar com a presença de empresas de renome, que participaram em painéis de discussão e workshops, e convidados que apresentaram os melhores projetos da área.
Microsoft, Vodafone, Tecmic, Ericsson, Glintt, Novabase ou Everis foram apenas alguns dos nomes de grandes companhias presentes nesta edição das JEEC, que teve um dos seus momentos altos com a apresentação “Aeronaves não Tripuladas”, levada a cabo pelo Tenente-Coronel e Director Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, José Passos Morgado.
“Foi um sucesso, tivemos uma grande receção por parte dos alunos, que encheram grande parte do Grande Auditório para assistir à palestra”, referiu Miguel Rodrigues, coordenador-geral das JEEC. Outra sessão com uma boa adesão foi o debate com ex-alunos, “Acabei o Curso, e Agora?”. “Trata-se de uma sessão diferente, mas que interessa a muitos dos nossos estudantes.”
O debate, que contou com a presença do professor Luís Caldas de Oliveira, vice-presidente do Técnico para as Ligações Empresariais e Empreendedorismo, o engenheiro Cameira Ferreira, da Ordem dos Engenheiros, Pedro Diogo, da Deloitte, Tiago Carreira, da Premium Minds, e Pedro Tomás, investigador no INESC-ID, procurou mostrar as diversas saídas profissionais à disposição dos alunos.
“Tudo depende do que vocês querem fazer, mas têm que refletir sobre isso. Não podem esperar que alguém vos bata à porta e decidir nesse momento”, explicou o professor Luís Caldas de Oliveira, antes de lembrar que “grande parte dos alunos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores têm emprego assegurado antes de acabar a tese de mestrado”.
O caminho pode passar pelo ingresso numa grande ou pequena empresa “de engenharia” – como fez Tiago Carreira na Premium Minds -, por trabalhar numa consultora – como a Deloitte de Pedro Diogo -, por criar a sua própria empresa ou por seguir uma carreira mais académica e de investigação, como Pedro Tomás. E esse caminho, afirmou Luís Caldas de Oliveira, nunca está fechado: “Podem sempre fazer o doutoramento e voltar ao mercado de trabalho, entrar numa grande empresa e sair para formar a vossa, ou o contrário… o que é certo numa altura não tem que o ser para sempre”.[:]