[:pt]Novo ano, novos alunos[:]
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Começou no dia 9 de setembro o perído de inscrições para os novos alunos do Técnico. Ao longo de cinco dias, e divididos por cursos, os 1.391 colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior dão os primeiros passos naquela que será a sua escola nos próximos anos.
Ana, de 18 anos, tem um ar entusiasmado, apesar de parecer sozinha. Entrou no curso que queria, na universidade que queria: Engenharia Biomédica, no IST. “Não conheço ninguém no meu curso, mas alguns amigos meus vêm para outros cursos, por isso acho que vai ser fácil.”
O Técnico foi a primeira escolha “pelo prestígio” e por ter “grandes saídas profissionais”, em que a jovem de Sintra ainda não pensou bem. O curso, pelo contrário, foi decidido no último ano: “No décimo segundo, tive Química e Biologia na escola. Adorei e foi aí que decidi que queria Biomédica”.
Apesar de ter chegado bem cedo, na segunda-feira (primeiro dia para os alunos de Biomédica, Aeroespacial e Física), o dia será preenchido com as formalidades do costume, apresentações dos cursos e dos vários projetos existentes no IST – incluíndo o Mentorado e Tutorado – e uma visita ao novo departamento.
Pelo caminho, uma visita pelo átrio do pavilhão central dá a conhecer vários dos núcleos de estudantes de que poderá vir a fazer parte: enquanto a Rádio Zero anima o dia, o carro do Projecto FST Novabase chama a atenção, mas há outros. Bancas do BEST Lisboa, IEEE, TUIST e TFIST (as Tunas presentes no campus da Alameda), HackerSchool, S3A, JUNITEC ou GEST tentam captar a atenção dos novos alunos.
É junto a esse espaço que está Pedro Carrasqueira, inscrito em Engenharia Física e Tecnológica. “A minha primeira opção era Aeroespacial, mas não consegui”, explica, algo desanimado. Apesar de tudo, quis manter-se no IST “pelo reconhecimento” da escola: “Ainda não sei o que esperar do curso, porque estava com esperança de ficar na primeira opção [Engenharia Aeroespacial foi o curso com a nota mínima de seriação mais elevada no IST]. Mas acho que vai correr bem.”
Igualmente confiantes parecem estar os recém-chegados a Engenharia Civil, que apesar da má conjuntura – que causa uma descida abrupta no número de colocados a nível nacional – acreditam que os próximos cinco anos “vão ser bons”. O professor Luís Guerreiro, coordenador do curso, lembra na sessão de apresentação que há “boas notícias”: “Os engenheiros civis formados no Técnico são muitíssimo bem recebidos, tanto a nível nacional como internacional, e atuam em áreas muito variadas, por isso vocês têm tudo para se sair bem.”
Afinal, “a engenharia é uma profissão cujo objetivo é resolver problemas”, explica, reforçando a ideia de que os alunos do IST terão boas oportunidades no futuro. “Se estão aqui, é porque são dos melhores a nível nacional”.
O período de inscrições inicial decorre até dia 13, nos campus da Alameda e do Taguspark, e a semana seguinte será a primeira semana de aulas para todos os alunos.[:]