Valores Próprios

[:pt]”O que as empresas querem é ter pessoas apaixonadas pelo trabalho”[:]

[:pt]ist career session

Decorreram esta semana as IST Career Sessions no campus Alameda, dirigidas a todos os alunos de segundo ciclo do Técnico com o objetivo de sensibilizar os alunos para o processo de recrutamento e planeamento do seu futuro profissional.

As sessões, levadas a cabo pelo professor Luís Caldas de Oliveira, vice-presidente do Técnico para as Ligações Empresariais e Empreendedorismo, decorreram no Anfiteatro Abreu Faro e contaram com a inscrição de cerca de 500 alunos do primeiro e segundo anos de mestrado. “Vocês não deviam decidir o que vão fazer no resto da vossa vida no momento em que terminam o mestrado”, começou por dizer o docente. “Quanto mais cedo começarem a pensar nisso, melhor correrá o processo de transição para esta nova fase da vossa vida.”

Para o docente, “o Técnico tem a obrigação de acompanhar a mudança da realidade” profissional que se vive de há alguns anos para cá, e é “importante para a escola garantir que os seus diplomados têm o melhor futuro possível”. Assim, “o Técnico oferece diferentes mecanismos para vos ajudar neste processo”, mas terão que ser os alunos “a tomar decisões”: para isso, têm duas fases fundamentais – o planeamento da carreira profissional e o conhecimento do recrutamento das empresas.

“Vocês vão sair do Técnico com um diploma: o objetivo é que este vos proporcione uma carreira, e nada melhor do que estarem preparados”, afirmou. “Para terem um plano, é preciso conhecer a vossa área e as vossas opções – as vossas competências servem para muito mais coisas do que pode parecer à partida.”

O professor aproveitou o momento para falar do que é valorizado nos diplomados do Técnico (“a capacidade de trabalho” e a “capacidade de abstração”, por exemplo), mas também do que falta a muitos do que se graduam nesta escola: “a imagem”, “as competências sociais e de comunicação”. “Um dos problemas dos processos de recrutamento, aliás, é que as primeiras pessoas que vão encontrar não vos avaliam as competências técnicas, mas antes estas soft skills, onde os nossos alunos são menos bons. É importante que não sejam excluídos à partida por isso, para que tenham oportunidade de mostrar aquilo em que são bons.”

Ao longo da sessão, Luís Caldas de Oliveira falou das várias iniciativas que permitem aos alunos conhecer as empresas – e que as empresas conheçam os alunos -, como os IST Summer Internships e as IST Career Weeks, bem como o Inside View, organizado pelo BEST, e ainda as que ajudam na aquisição de competências, como os IST Career Workshops (que os alunos podem frequentar gratuitamente através das bolsas providenciadas pelas IST Career Scholarships).

Os alunos receberam ainda conselhos valiosos para vingar neste processo que iniciará a próxima fase das suas vidas: “Não se esqueçam que as empresas não são empresas: são pessoas. Saber quem são as pessoas e tentar falar com elas pode abrir muitas portas” foi um deles. Outro? “Usem o endereço de email do Técnico: no meio das centenas de nomes e contactos de uma base de dados, é a única coisa que vos diferencia e mostra de onde vêm.”

Finalmente, o docente lembrou que “mais do que disparar currículos”, é importante que uma pessoa saiba exatamente onde quer trabalhar, e que o mostre. “O que as empresas querem é ter pessoas apaixonadas pelo trabalho, e sentir que aquela pessoa quer realmente estar ali.”[:]

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