[:pt]Pitch Bootcamp pela primeira vez no Taguspark[:]
Pitch Bootcamp, um programa de dois dias da Spark Agency destinado a estudantes universitários e recém-licenciados que pretende ensinar a pensar sobre mercado de trabalho, esteve pela primeira vez no campus Taguspark no último fim-de-semana, dando a oportunidade a dezenas de alunos de se valorizarem como “produto” para o mercado.
O objetivo é que, desde o primeiro momento, os participantes se pensem e conheçam a si próprios, e que olhem para a sua carreira como um negócio, em que o produto são eles mesmos. No final, são “postos à prova” com um pitch perante vários representantes do setor empresarial.
Ao longo dos dois dias, os alunos fizeram exercícios sobre o seu currículo (“formação, experiência profissional e outras atividades” ou “números e resultados” foram apenas algumas das atividades propostas), de treino do pitch ou de conhecimento do cliente e, finalmente, tiveram espaço e oportunidade para contactar nomes sonantes do mercado de trabalho, muitos deles antigos alunos do Técnico.
Marco, aluno do quinto ano de Arquitetura, foi um dos presentes. Apesar de sentir que a sessão não é especialmente dirigida aos estudantes da sua área, mas antes para a Engenharia e Gestão, quis “abrir o leque de interesses” e “ver o que o mercado está à procura”, sobretudo em termos de soft skills. No final do segundo dia, assume que a experiência está a ser muito vantajosa, sobretudo em termos de “autoconhecimento”, e garante que estar presente é uma forma de “explorar outros caminhos” além da Arquitetura. Apesar disso, ainda procura um estágio num gabinete da sua área.
Ali, por sua vez, decidiu participar no Pitch Bootcamp por abordar “uma temática” que não conhecia bem. O aluno de Engenharia Mecânica, ainda no segundo ano, garante que “tem estado a correr muito bem” (já depois de alguns pitches) e só há uma coisa a melhorar: o almoço.
Para Miguel Gonçalves, responsável da Spark Agency, não são só os alunos que ganham com experiências deste tipo. “Aquilo que vão encontrar aqui hoje é o melhor que o nosso país produz”, lembra aos vários representantes de empresas presentes no Taguspark. “Aqui há alguns dos melhores jovens do país. Vão conhecer pessoas difíceis, brilhantes, muito fortes. Gostava que tivessem uma tarde de trabalho excecional. É assim que fazemos acontecer o nosso país.”[:]