Valores Próprios

[:pt]”Podemos fazer a diferença na vida de muito mais pessoas”[:]

[:pt]jantar aaaist

O Salão Nobre do Instituto Superior Técnico recebeu, como já é habitual, o encontro anual da Associação de Antigos Alunos do IST (AAAIST), na última sexta-feira, tendo contado com o engenheiro Eduardo Marçal Grilo, alumnus e antigo docente da escola, como convidado de honra.

Depois do jantar, que contou com cerca de uma centena de antigos alunos do Técnico, o engenheiro Francisco Sanchez, presidente da AAAIST, deixou algumas palavras aos presentes, referindo que o objetivo da associação é “alargar a base de contactos e rejuvenescer a associação”. “Com cerca de 600 associados, estamos muito longe do nosso potencial de milhares de antigos alunos. (…) Queremos tornar o espaço da AAAIST um espaço de contacto entre antigos e atuais alunos, com a colaboração do Técnico.”

O presidente da associação falou ainda sobre as atividades desenvolvidas em parceria com o Técnico ao longo do ano, e em que a AAAIST teve um papel importante, como as Alumni Talks e os Pitch Bootcamp, destacando o Fundo Solidário AAA: dos Antigos para os Atuais Alunos, “uma ideia do presidente do Técnico” que mereceu imediato apoio por parte da associação. Nos últimos três anos já foram ajudados através do fundo 14 estudantes do Técnico e, pela primeira vez, dois deles estiveram presentes no encontro para agradecer a ajuda recebida.

“Queria apenas agradecer a oportunidade que me deram, sem a qual não poderia ter completado o meu curso, ao contribuírem para este fundo – que, como podem ver, está a dar resultado”, afirmou Henrique Mata, que terminou no ano passado o mestrado em Engenharia Mecânica. Luís Martins, do mesmo curso, também recebeu apoio por parte do fundo, e garantiu que “teria sido muito mais complicado concluir o curso” sem ele. “Continuem a contribuir, porque podemos fazer a diferença na vida de muito mais pessoas.”

O engenheiro Eduardo Marçal Grilo também foi convidado a dizer algumas palavras, e aproveitou o momento para lembrar que “vir ao Técnico é sempre um momento carregado de emoção”. “Este foi o sítio onde nos tornámos adultos e passámos alguns dos melhores momentos da nossa vida.”

“Falar do Técnico de hoje implica perceber a enorme diferença da escola onde me formei, nos anos 60, e onde lecionei, em 70. (…) Esta é uma escola muito mais diversificada e abrangente, em que a atividade de investigação constitui um dos domínios em que o Técnico é mais forte. O Técnico de hoje não é igual ao dos anos 60 e 70, mas continua a ter a mesma matriz e a pautar-se pelos mesmos valores: o rigor, a disciplina, o trabalho, a dedicação e o relacionamento especial entre alunos, professores, investigadores…”

“Importa olhar para o futuro: é muito grande o grau de imprevisibilidade e isso deve ser considerado (…). Mas as engenharias são áreas de formação com futuro, e isso deve ser divulgado junto das escolas. O Técnico e o ensino da investigação na área das engenharias vão ter grandes oportunidades de se afirmarem”, afirmou ainda, antes de rematar: “Nós, antigos alunos, estamos atentos à evolução da escola. Queremos um Técnico forte, dinâmico e com grande capacidade de afirmação”.

“Estamos sempre disponíveis para colaborar com a escola onde nos formámos, e continuamos a amá-la como ela merece.”[:]

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