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[:pt]Quarta sessão das Jornadas sobre Cultura Organizacional dedicada aos funcionários não-docentes[:]

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As Jornadas sobre Cultura Organizacional no Técnico continuaram esta terça-feira, dia 12 de maio, com uma sessão dedicada aos funcionários não-docentes e não-investigadores, intitulada “Os Técnicos e os Administrativos na cultura organizacional no Técnico”.

O professor João Cunha Serra, presidente cessante da Assembleia de Escola, abriu a cerimónia, lembrando que “a questão do reconhecimento e recompensa da qualidade e intensidade do trabalho é importante, e há um claro défice nesta questão do lado dos funcionários não-docentes” e aplaudindo aquela que foi, até ao momento, a sessão mais participada de todas.

“Estou perante o corpo que tem menos autonomia profissional. Poderá haver a tendência para que sejam encarados como uma peça que tem que trabalhar num determinado sentido com especificações bem definidas. Isto é algo que deve ser contrariado: a preocupação com a autonomia profissional de cada um dos seus membros é fundamental. A iniciativa própria deve ser utilizada para bem do caminho geral da instituição.”

O professor Miguel Ayala Botto, vice-presidente do Técnico para os Assuntos de Pessoal, também este presente na abertura, destacando a iniciativa destas Jornadas, “que representam uma escola madura”. “Só uma escola madura discute e faz a autoavaliação de uma forma tão profunda e horizontal como o que tem sido feito nestas Jornadas. O objetivo é promover a discussão sobre o que nos move, o que nos guia, o que está por trás desta organização, (…) para que em última análise possamos fazer escolhas mais acertadas e livres.”

O docente aproveitou para falar de alguns desafios do pessoal não-docente e não-investigador (que, no seu entender, “não deve ser tratado pela negação – temos que arranjar uma designação para este corpo da comunidade escolar”), destacando que “existe uma proximidade assinalável entre docentes e técnicos e administrativos” que é benéfica mas também levanta alguns problemas, e criticou as mudanças nos horários de trabalho, dizendo mesmo que, mais do que um aumento das 35 para as 40 horas semanais de trabalho, defende uma diminuição para as 30 horas: “Só assim poderíamos aumentar a eficiência e produtividade dos funcionários”. Além disso, lembrou que é fundamental “uma simplificação dos processos burocráticos” na administração pública e, em especial, no Técnico.

O primeiro painel incidiu sobre a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, e contou com a presença da Dr.ª Sofia Galinho (DGAEP), da Dr.ª Patrícia Duarte (ISCTE-IUL), de Joaquim Ribeiro (trabalhador não-docente do Campus Tecnológico e Nuclear) e do Dr. Miguel Coimbra (diretor de Recursos Humanos no Técnico), e permitiu um debate sobre legislação e experiências pessoais da nova lei, criada em 2014. Jorge Prates (DSI-IST) e João Pires Ribeiro (vice-presidente aluno do Conselho Pedagógico) também aproveitaram a oportunidade para expor os seus pontos de vista sobre algumas questões relativas à Cultura Organizacional do Técnico.

Na segunda parte da sessão, discutiu-se a qualidade de vida no Técnico, com participações de vários funcionários não-docentes da escola: Ana Fragoso, Rui Santos, Sandra Oliveira e Sérgio Mendes aproveitaram para falar sobre temas como as atividades de promoção da saúde, de teatro ou da Associação de Pessoal do Instituto Superior Técnico, por exemplo.[:]

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