[:pt]”Quero pôr Portugal no mapa”[:]
Carlos Silva, diretor do Founder Institute Lisbon (um programa de aceleração de startups), esteve no Técnico para apresentar o programa, baseado no Founder Institute de Silicon Valley, a dezenas de estudantes e antigos alunos, muitos deles interessados em criar a sua própria empresa.
“Já estive em vários países da Europa, na Califórnia, no Arizona… este é o melhor programa de aceleração que existe”, começou por dizer o também professor universitário. “O que fazemos de diferente é concentrar-nos, desde o primeiro momento, no cliente. (…) Sei que muitos engenheiros, como vocês, sabem imenso sobre tecnologia, mas não sabem vender. É isso que nós fazemos.”
“O meu objetivo – e de todos os outros mentores – não é ganhar dinheiro com isto. O meu objetivo é que sejam vocês a fazer dinheiro, muito dinheiro. Quero pôr Portugal no mapa”, afirmou Carlos Silva, antes de explicar como funciona o programa de três meses e meio. Um conselho fundamental para quem se quer lançar no mundo do empreendedorismo? “Keep your day job. Não se despeçam até terem validado o vosso produto e terem a certeza que vai correr tudo bem.”
“Este é um programa difícil, em que trabalham muito, mas para quem o completa, vale a pena: em três meses e meio, depois de 14 sessões, vamos dizer-vos se a vossa ideia é boa ou não, se resulta ou não no mercado. (…) E, talvez ainda mais do que ensinar gestão, este programa dá-vos uma rede de contactos no mundo inteiro.”
Paulo Alvito, fundador da IDMind Robotics, também esteve presente como exemplo de empreendedor bem-sucedido, falando sobre o “salto de funcionário para empreendedor” que teve que dar, num ponto da carreira em que já não lhe era possível conciliar as duas facetas. “Foi o «vai ou racha», e acabou por resultar.”[:]